Mudaram os rostos dos que mudam o mundo. E ainda bem
12-04-2016 - 16:44
 • Helena Oliveira

Menos políticos, menor número de líderes empresariais, “quase” metade de mulheres, activistas, jornalistas, ambientalistas, dois astronautas, um cantor lírico. De uma forma geral, este é novo retrato dos líderes globais que mais estão a inspirar o mundo e que fazem da 3.ª edição deste "ranking" da Fortune não uma lufada de ar fresco, mas uma brisa promissora.

Reflectir sobre a 3.ª edição dos líderes mais influentes do mundo, publicada pela revista Fortune, é compreender que, finalmente, são as grandes questões globais que estão a ganhar terreno nas mentes e na criatividade de ilustres desconhecidos.

Menos políticos, menor número de líderes empresariais, “quase” metade de mulheres, activistas, jornalistas, ambientalistas, dois astronautas, um cantor lírico fazem, de uma forma geral, o novo retrato dos líderes globais que mais estão a inspirar o mundo. A 3.ª edição deste "ranking" da Fortune não será uma lufada de ar fresco, mas representa uma brisa promissora. O que significa também que os direitos humanos, o ambiente, o racismo, a igualdade de género, a justiça, a privacidade, a violência doméstica, entre outros temas que verdadeiramente tocam as pessoas, começam a ter mais importância do que a “estirpe” dos que lideram do alto das suas torres de marfim.

Nas duas primeiras edições, a maioria dos 50 eleitos eram caras conhecidas do grande público, mas o mesmo não acontece, com algumas naturais excepções, com aqueles que, em 2016, foram considerados como pessoas, mesmo que menos ou pouco mediáticas - ou pertencentes a áreas que, normalmente, não figuram neste tipo de “liderança global” como a costumamos caracterizar -, que estão, de forma efectiva, a mudar, para melhor, a vida de muitos dos seus pares, e a atrair seguidores para as causas que defendem.

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