Meditando, 29 de novembro


A finitude, apesar de marcar a nossa experiência histórica, não define o sentido da nossa vida. Não fomos criados para o fim, mas para a eternidade. Por isso, trazemos connosco o sopro de Deus Criador e Pai, que nos encaminha para um mais além, e a unção baptismal do Espírito Santo, que nos projecta para a ressurreição!

Assim a escatologia cristã, que lemos no evangelho deste primeiro Domingo do Advento, não deve ser lida como uma ameaça de pavor e morte, mas como um convite a erguer o olhar para o mais além da fé e para despertar em nós a alegria da esperança na libertação!
O juízo final é antes de mais um encontro de reconhecimento entre nós e o Filho, que Deus Pai nos enviou como mestre e Vida e companheiro de caminhada. Oxalá nesse encontro final O saibamos reconhecer imediatamente como o Amigo de sempre que nos estende a mão e que não hesitamos em apertar. O sonho missionário que vamos alimentando é o sonho de apresentar a todos este Jesus Cristo Salvador, Mestre e Guia!