Depois de ter demorado milhões de anos para chegar ao seu primeiro mil milhão de habitantes na Terra, o ser humano chega agora aos oito mil milhões de população e a previsão é de que os 10 mil milhões de habitantes sejam atingidos ainda este século, até se iniciar uma tendência de descida.
Segundo as mais recentes estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial pode chegar aos 8,5 mil milhões de pessoas até 2030, número que chegará aos 9,7 mil milhões em 2050 e atingirá o seu pico durante os anos 80, por volta dos 10,4 mil milhões.
Embora o crescimento da população tenha descido dos 1% pela primeira vez desde 1950, o mesmo relatório da ONU aponta que oito países serão responsáveis por grande parte do aumento da população: República Democrática do Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia.
No próximo ano, a Índia ultrapassará a China como o país mais populoso do mundo e estimativas apontam para que a Nigéria passe a ser o 3.º país com mais habitantes por volta do ano 2050, ultrapassando os EUA.
A Europa deixará de ter um país no top-10 dos países com mais população com a saída da Rússia dentro de 10 anos e, em 2100, a ONU prevê que metade dos países mais populosos sejam africanos.
Quanto a Portugal, a ONU estima que a população portuguesa continue a tendência de descida que acontece desde 2009, descendo abaixo dos 9 milhões de habitantes por volta do ano 2055 e abaixo dos 8 milhões aproximadamente no ano 2072.
No ano 2100, preveem as Nações Unidas, Portugal terá uma população de 6,9 milhões - a mais baixa desde os anos 20 do século passado.
Os 8 mil milhões de pessoas atingidos esta terça-feira são o dobro dos habitantes que o planeta tinha em 1975, quando chegou aos 4 mil milhões.
Foram precisos apenas 11 anos para chegar ao último mil milhão de habitantes, quando tinham sido necessários milhões de anos para chegar ao primeiro mil milhão e 12 anos para passar dos seis para os sete mil milhões de pessoas.
O aumento da população deve ao nascimento de bebés, mas também à longevidade dos idosos. A esperança média de vida aumentou quase nove anos entre 1990 e 2022, com um ser humano a viver cerca de 73 anos, que chegará aos 77 anos em 2050.
Com isto, a percentagem de pessoas com mais de 65 anos deverá subir dos 10% este ano para os 16% em 2050, que será o dobro das crianças com idades abaixo dos cinco anos e cerca do mesmo número de crianças com menos de 12 anos.
O aumento da população deve ao nascimento de bebés, mas também à longevidade dos idosos. A esperança média de vida aumentou quase nove anos entre 1990 e 2022, com um ser humano a viver cerca de 73 anos, que chegará aos 77 anos em 2050.
Com isto, a percentagem de pessoas com mais de 65 anos deverá subir dos 10% este ano para os 16% em 2050, que será o dobro das crianças com idades abaixo dos cinco anos e cerca do mesmo número de crianças com menos de 12 anos.