Sexta-feira, 20 de julho de 2018


Toda a carne é erva, e a sua graça como a flor do campo. Seca a erva e murcha a flor, mas a Palavra do Senhor permanece para sempre. Neste tempo cheio de sol e de verão, o campo, a erva, a praia, a montanha, em que nos sentamos e descansamos, são como campainhas a indicar bem alto o teu Nome, Senhor! Assim o diz Isaías. Assim o mostra Jesus, quando ordena às multidões que se sentem em grupos sobre erva seca. «Havia muita erva naquele lugar», diz-nos o narrador, numa frase cortada, como quem corta um braçado de feno. O leitor atento perguntar-se-á certamente: «Mas o que é que está lá a fazer aquela indicação?». Apenas isto: é uma importante sinalização para o leitor. E serve para nos lembrarmos todos os dias da nossa vida que «A palavra do Senhor permanece para sempre!». Sentados sobre aquilo que passa, somos convidados a olhar, a apreciar e a saborear aquilo que não passa.

Vem outra vez, Senhor, chama por nós, faz-nos acomodar sobre a erva que passa, e serve-nos o alimento suculento da tua Palavra que não passa.