A 31.ª jornada do campeonato da I Liga arranca esta quarta-feira com a realização de três encontros, o principal das quais terá palco em Vila do Conde onde o Sporting Clube de Portugal vai tentar manter a invencibilidade que suporta desde o dia 20 de Setembro do ano transato.
Está provado que jogar com o Rio Ave não é tarefa fácil para os leões lisboetas. E para confirmar esta asserção basta recordar o que aconteceu em Janeiro, na jornada 14, no Estádio José Alvalade. Nessa altura, registou-se um dos sete empates que registam até agora, 1-1, com o golo dos vilacondenses então fabricado por três jogadores oriundos da formação sportinguista, Geraldes, Mané e Gedson.
Para além da qualidade dos comandados de Rúben Amorim demonstrada, sobretudo, nos dois jogos mais recentes, há também o registo de uma tremenda motivação de toda a equipa, a que acresce o desejo de não criar embaraços nas jornadas seguintes, tentando acautelar assim o mais cedo possível a conquista do título de campeão nacional.
E a isto acresce ainda o facto de, com uma vitória no jogo de logo à noite, o Sporting garante de imediato a receita de 32 milhões de euros, pelo facto de ficar automaticamente qualificado para a fase de grupos da próxima edição da Liga dos Campeões Europeus.
No entanto, para este Sporting parece não haver, este ano, bela sem senão. A mais recente notícia diz-nos que o seu treinador Rúben Amorim está impedido de se instalar logo à noite no banco de suplentes, por ter sido castigado com seis dias de suspensão, após o jogo com o FCPorto disputado em Outubro do ano passado, devido a declarações produzidas pelo técnico.
Depois da Comissão de Inquéritos ter recomendado o arquivamento do processo, o atual Conselho de Disciplina optou agora por este castigo singular.
Perseguição a Rúben Amorim e ao Sporting? A maioria afirma perentoriamente que sim.
Quem acompanha as aleivosias que passam impunes com muita frequência no futebol português não pode deixar de ficar espantado.
Como diz o clube leonino no seu comunicado a reagir à notícia, a nossa “justiça desportiva está completamente exposta ao ridículo.” Há dúvidas?...