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O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) admite que as instituições precisam de adequar o número de vagas ao mercado de trabalho.
“Temos de fazer um esforço de racionalizar a nossa oferta internamente, as vagas, de acordo com o mercado de trabalho”, afirmou António Fontainhas, em entrevista à Renascença, no dia em que abriu a época de candidaturas ao Ensino Superior.
Nesta entrevista, refere que essa adequação já se verifica nalgumas instituições do interior do país.
“Nas áreas de ciências de dados e na área digital há uma enorme procura e esse é um bom aspeto a referir, porque, por exemplo, existem já algumas empresas privadas de grande dimensão na área da informática que se estão a localizar em regiões, como é o caso de Vila Real, e isso vai exigir mais estudantes nessas áreas”, diz.
A primeira fase de candidatura ao ensino superior começa esta quarta-feira e termina no início de agosto, com 50.860 vagas no concurso nacional de acesso, um total praticamente inalterado face a 2018.
Segundo dados oficiais divulgados esta quarta-feira, o número de vagas no concurso nacional de acesso deste ano é praticamente igual ao de 2018, quando foram a concurso 50.852 vagas.
No total, contabilizando também os concursos locais de acesso, os lugares disponíveis são 51.568.