O comentador da Renascença João Duque considera que "não fazem sentido" e de "grande gravidade" as declarações de Paulo Rangel em entrevista ao programa Hora da Verdade, da Renascença e jornal "Público", nas quais o minsitro que podem existir "interesses" por parte o setor madeireiro em atear fogos florestais.
"Passámos da zona do café e do acho que para uma opinião, uma declaração oficial", diz João Duque
No seu comentário n' "As Três da Manhã", o economista e professor admite que possam existir "interesse na utilização de materiais que, apesar de terem sido parcialmente queimados, em combustão, são ainda utilizados com interesse económico", mas diz que o clima de suspeição em torno das empresas deve ser comprovado.
"Continuamos, ano após ano, a falar de legados interesses nos incêndios em Portugal e fica sempre a suspeição sobre aquela ou outra indústria. Convirá, pelo menos, ter algumas certezas", recomenda.
Por isso pede que seja feita "investigação do ponto de vista criminal, através dos instrumentos e instituições próprias".
O comentador diz mesmo que "de um modo geral, a indústria não tem interesse" em provocar incêndios.
"Vemos que as empresas de celulose cuidam e muito bem a floresta", sublinha.