​Preço do gás de botija pode aumentar a partir de quarta-feira
02-02-2021 - 14:12
 • Sandra Afonso

O objetivo é acomodar a subida das cotações dos gases de petróleo liquefeito, refere a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.

O regulador aumentou os valores máximos que podem ser cobrados aos clientes finais pelo gás engarrafado, nesta altura de pandemia. A medida entra em vigor na quarta-feira.

O objetivo é acomodar a subida das cotações dos gases de petróleo liquefeito. Em comunicado, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) refere que o butano subiu 3,7% e o propano 16,6%, no primeiro mês do ano.

A partir desta quarta-feira, o GPL butano nas garrafas com capacidade de 12,5 e 13 quilos, pode ser vendido por 23,18 euros e 24,10 euros, respetivamente.

Já pelo GPL propano, na garrafa de 9 quilos, pode ser cobrado até 20,27 euros. Na garrafa de 11 quilos, o limite são 24,77 euros.


O GPL propano na garrafa de 35 quilos não poderá ultrapassar os 71,09 euros e, na garrafa de 45 kg, os 91,40 euros.

Os comercializadores só podem cobrar custos de entrega quando as garrafas são adquiridas fora do local de venda, ou seja, o pedido é feito por telefone ou internet.

A ERSE lembra ainda que o preço do serviço de entrega deve corresponder aos custos de prestar esse serviço.

A fixação administrativa de preços surgiu no primeiro confinamento, para travar o “aumento da margem de comercialização praticada pelos operadores retalhistas, em contraciclo com a evolução dos preços dos derivados nos mercados internacionais”.

Uma iniciativa que tem sido criticada pelo sector, por não ter em conta as atuais circunstâncias em que é prestado e o valor que representa, sobretudo em comunidades e indústrias isoladas.