"Não passará deste ano". Câmara de Lisboa promete espaço provisório para o Hot Clube
29-08-2023 - 22:42
 • Renascença

O município comprometeu-se a encontrar uma morada provisoria para as instalações, até final de março.

A Câmara Municipal de Lisboa promete um espaço provisório para o Hot Clube, até ao final do ano. O edifício situado na Praça da Alegria foi encerrado em janeiro devido a questões estruturais.

O município comprometeu-se, na altura, a encontrar uma morada provisória para as instalações, até final de março, mas o clube de jazz mais antigo da Europa continua sem casa sete meses depois.

À Renascença, Diogo Moura, vereador da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, começa por explica que o Hot Clube, inicialmente, teria abdicado do espaço provisório em prol de reunir esforços financeiros para o espaço definitivo.

“Nos tivemos várias reuniões com o Hot Clube e num primeiro momento o Hot Clube entendeu, em conjunto com a Câmara, que não valeria a pena fazer-se um investimento num espaço provisório e começamos a trabalhar no espaço definitivo.”

Neste momento, o Hot Clube voltou a manifestar a necessidade da opção de um espaço provisório, devido à demora em encontrar uma solução definitiva. O vereador da Cultura garante que a solução provisória vai surgir nos próximos meses. “Não passará deste ano encontrar o espaço provisório”, diz Diogo Moura.

Relativamente ao espaço definitivo ainda não existe nenhuma data prevista, mas qualquer uma das soluções passará por uma restruturação do edifício.

Tal como o presidente do Hot Clube, Pedro Moreira, a Câmara Municipal de Lisboa admite que a localização do espaço provisório não será na Praça da Alegria.

“O Hot Clube veio-nos dizer que a solução provisória não tem de ser na Praça da Alegria, o que nos dá mais possibilidades de encontrar espaços de edificada municipal e que nós possamos adaptar para a atividade de apresentações de jazz”, diz o vereador da cultura.

O Hot Clube teve que abandonar o edifício na Praça da Alegria, em janeiro deste ano, devido a problemas graves na estrutura do prédio.

“O Hot Clube precisa, com muita urgência, de um espaço provisório para poder operar. Não temos o nosso espaço, o que implica um prejuízo imenso, já estamos há seis meses sem operação de concertos”, lamentou Pedro Moreira, presidente do Hot Clube, em declarações à Renascença.