​Defesa municipal da floresta arrasada. “Presidente da República tem de tomar posição”
04-12-2019 - 10:49
 • Miguel Coelho , Cristina Nascimento

Comentadores da Renascença analisam relatório do Tribunal de Contas sobre os planos municipais de prevenção e combate aos incêndios.

O comentador da Renascença Henrique Raposo considera que o “Presidente da República tem de tomar uma posição”, na sequência do relatório do Tribunal de Contas sobre a ineficácia dos planos municipais de defesa da floresta.

“O relatório do Tribunal de Contas é muito duro e o Presidente da República foi muito claro, em 2017, que ele iria fiscalizar ao pormenor tudo o que estava relacionado com os incêndios e com o estado de emergência em que o país fica com os incêndios”, recorda Raposo.

O comentador elogia o documento, considerando que o “Tribunal de Contas faz um trabalho espantoso de fiscalização dos poderes em Portugal”.

Contudo, Raposo lança ainda um repto aos autarcas. “Se poupassem nas festas idiotas que fazem no verão e aplicassem esse dinheiro no combate aos incêndios, era um bom passo”, rematou.

Já o escritor Jacinto Lucas Pires considera que um dos aspetos que fica patente com o documento é que “há condições muito diferentes entre os municípios em termos de meios, pessoas e organização”.

Lucas Pires destaca ainda que “é preocupante a falta de condições e meios de combate e prevenção dos incêndios”.

Um relatório do Tribunal de Contas arrasou planos municipais de defesa da floresta, depois de ter detetado falhas no planeamento, na execução e no controlo da atribuição das verbas.