Palhinhas de batata e tapioca para diminuir poluição dos oceanos e fazer tartarugas felizes
05-11-2021 - 13:06
 • Cristina Nascimento , André Peralta (sonorização)

Pacote de 100 palhinhas custará 12 euros. São biodegradáveis em 90 dias e não têm quaisquer produtos químicos.

Sabia que só nos Estados Unidos, todos os dias, deitam-se fora 500 milhões de palhinhas de plástico? O número é impressionante e foi para ajudar a acabar com isto que dois amigos suíços criaram um negócio de palhinhas comestíveis.

Os dos amigos são de origem vietnamita e, numa viagem Vietname, ficaram muito impressionados, pela negativa, com a poluição causada pelo plástico e com um vídeo de uma tartaruga aflita com o resto de uma palhinha.

Decidiram então que tinham de fazer alguma coisa. Fizeram pesquisa e encontraram uma fórmula que combina batata e tapioca e permite criar palhinhas comestíveis, 100% compostáveis, biodegradáveis em 90 dias, sem qualquer produto químico e seguras para a vida marinha.

Prometem que se mantém rija mesmo que esteja duas horas dentro da bebida – o que é uma vantagem relativamente, por exemplo, às de papel.

A empresa foi uma das presenças na Web Summit e experimentámos a palhinha, que parece um canudo largo de massa. Não tem qualquer sabor e é de facto bastante rija, mas não testámos as duas horas dentro de líquido. Há em várias cores, obtidas de forma natural…

Uma caixa de 100 palhinhas custa 12 euros e, se tudo correr bem, pode passar a comprar online a partir de dezembro.

Resta dizer o nome da empresa: chama-se, traduzido à letra, Palhinha Tartaruga Feliz.