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Está em marcha uma onda de solidariedade no país, de empresas e particulares, desde a chegada da pandemia de Covid-19 a Portugal. A maioria dos donativos destina-se à compra de ventiladores e a Fundação Gulbenkian destaca-se como o maior doador.
Os dados foram agora agrupados e estão acessíveis na internet, na página "Observatório de Doações Covid-19", uma iniciativa dos Aliados Consulting e da FES Agency.
A maior fatia dos donativos, quase 11,5 milhões de euros, destinaram-se à compra de ventiladores. A parcela mais pequena, 655 mil euros (1,89%), foi para apoiar familiar carenciadas.
Pelo meio, destaque ainda para para os mais de quatro milhões de euros destinados a apoio financeiro e cerca de 2,5 milhões para o material de proteção de quem combate o vírus na linha da frente.
Quanto à origem do dinheiro, mais de um terço (36,3%) foi doado por fundações, onde se destaca o Fundo de Emergência de cinco milhões de euros criado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Segue-se o sistema financeiro, responsável por mais de 19% do bolo.
A ajuda tem chegado das mais variadas áreas, desde as associações empresariais à indústria, passando pelo desporto, media, energia, retalho, alimentação, higiene, grupos religiosos, saúde, entre outros.
Sobre o tipo de doações, há entregas directas, campanhas e "crowdfunding".
A nível global, a pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 269 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Em Portugal, morreram 1.114 pessoas das 27.268 confirmadas como infetadas, e há 2.422 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.