Louvável gratidão
24-07-2018 - 06:46

O jogador italiano Cristiano Piccini, que deixou de integrar os quadros do Sporting Clube de Portugal para passar a vestir a camisola do Valência, lançou uma pedrada no charco ao despedir-se dos adeptos que o acarinharam durante um ano.

Gratidão é, para muitos, o sentimento mais nobre que deve nortear um homem de coluna direita e que não se envergonha de si próprio. Infelizmente, nos tempos que correm, o inverso, a ingratidão, campeia por aí a diversos níveis e, também muito frequentemente, no futebol.

E não penas naquele que se joga dentro das quatro linhas.

De ambas as situações chegam-nos exemplos todos os dias. Talvez muitos mais no mau do que no bom sentido. Atentemos num desses exemplos chegado ontem ao conhecimento do público:

O jogador italiano Cristiano Piccini, que deixou de integrar os quadros do Sporting Clube de Portugal para passar a vestir a camisola do Valência, lançou uma pedrada no charco ao despedir-se dos adeptos que o acarinharam durante um ano.

Diz o jogador na sua missiva que “na minha vida aprendi a agradecer por tudo o que acontece, pelo que nunca foi minha intenção abandonar o clube”. E continua: “Eu, como homem e como pessoa, estou eternamente agradecido a ti, Sporting Clube de Portugal. É também graças a ti que hoje se cumpre o sonho de me tornar jogador do Valência” o que me enche de orgulho”, acentua Piccini.

É reconfortante escutar palavras como estas que, no fundo, são a expressão maior de que no futebol também há lugar para os bons sentimentos.

Bom seria que Piccini não vivesse sozinho nesta ilha pequena onde habitam as pessoas gratas que estão de bem com a vida, consigo, e com os outros.