É bom destacar uma verdade insofismável: o triunfo dos germânicos é inteiramente justo, e até podia ter sido mais dilatado não fora a excecional atuação do guarda-redes Diogo Costa, autor de um punhado de defesas de inegável qualidade, as quais ajudaram a manter uma réstea da esperança até ao derradeiro apito do árbitro da partida disputada em Ljubliana, capital da Eslovénia.
Ganhar este Europeu significaria preencher por completo o quadro de conquistas do futebol português a nível de seleção. Como tal não foi alcançado, teremos de ficar à espera de uma próxima oportunidade, depois de termos chegado pela terceira vez a uma final, com insucesso em todas elas.
Portugal perdera com a Itália em 1994 e com a Suécia em 2015. Desta feita, depois de um percurso imaculado, após vencer a Inglaterra, a Itália e a Espanha os jovens escolhidos por Rui Jorge, os Sub-21 anos sucumbiram perante um conjunto que deixou à vista uma maior velocidade de circulação e uma capacidade física com a qual os nossos jogadores não foram capazes de competir.
Este campeonato deixou também à vista o excelente trabalho que tem vindo a ser feito pelas academias do Sporting, Benfica e Futebol Clube do Porto, através de jogadores de grande qualidade que nos deixam sossegados quanto ao futuro das nossas seleções.
Rui Jorge vai certamente prosseguir o bom trabalho que tem vindo a produzir ao longo de uma década, factor que também tem vindo a contribuir para a estabilidade das seleções jovens.
Ficamos, por isso, à espera da próxima oportunidade.