Luís Castro destaca a necessidade de Portugal derrotar o Uruguai, na segunda jornada da fase de grupos do Mundial 2022, para se qualificar e evitar o Brasil na fase a eliminar, depois de uma estreia, frente ao Gana, em que, na opinião do treinador, mais do que a exibição, importou o resultado.
Em entrevista exclusiva a Bola Branca, Luís Castro assume "esperança" de que a seleção nacional consiga "um bom desempenho, até em termos classificativos", no Qatar. O jogo de estreia não primou por "um grande desempenho, mas foi suficiente para somar três pontos", com que lidera o grupo H de forma isolada.
"Agora há que ganhar o próximo jogo, para nos classificarmos para a próxima fase [oitavos de final] sem encontrarmos um Brasil, que está forte. Na minha perspetiva, há, ainda, uma Inglaterra, uma França ou uma Espanha muito dificeis. Não sei como se irá pôr em pé a Argentina, isto com base nos primeiros jogos. O Brasil, mesmo sem Neymar e Danilo, será sempre uma seleção forte", começa por analisar Luís Castro, que já trabalhou no Qatar.
O treinador considera que a organização do Mundial "tem sido perfeita", apesar do "choque de culturas".
"Ainda hoje [esta sexta-feira] falava com quem lá está e diziam-me que está toda a gente muito satisfeita. Ao nível do choque de culturas, o Mundial é para isso mesmo: para se saber viver nessa coabitação", faz notar.
Portugal defronta o Uruguai na próxima segunda-feira, às 19h00, no Estádio de Lusail. Termina a fase de grupos diante da Coreia do Sul, de Paulo Bento, no dia 2 de dezembro, às 15h00, no Estádio Cidade da Educação. Os dois jogos terão relato, em direto do Qatar, na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.