Gaia mantém o mesmo número de ruas decoradas no Natal. Mas vai poupar energia
21-11-2022 - 21:12
 • Lusa

Iluminação do Centro Cívico e da Avenida da República será feita por painéis solares. “Nos dias em que estiver bom tempo os gastos de energia nesta zona de influência [Centro Cívico e Avenida da República] poderão ser zero”, diz o autarca Eduardo Vítor Rodrigues.

A Câmara de Gaia vai manter o número de ruas decoradas no Natal de anos anteriores, mas irá poupar no consumo de energia com a instalação de painéis solares e diminuição dos horários das iluminações, informou hoje o presidente.

No final da reunião pública do executivo municipal, Eduardo Vítor Rodrigues revelou que a iluminação do Centro Cívico (junto aos paços do concelho) e da Avenida da República (principal avenida de Gaia) será feita por painéis solares.

“Nos dias em que estiver bom tempo os gastos de energia nesta zona de influência [Centro Cívico e Avenida da República] poderão ser zero”, disse.

Contudo, os painéis solares são da total responsabilidade da empresa, sedada em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, não tendo o Município qualquer gasto com os mesmos.

“É a empresa que traz e monta os painéis numa iniciativa de responsabilidade social e ambiental”, entendeu.

Por forma a poupar energia, a autarquia decidiu ajustar os horários das iluminações de Natal – entre 1 de dezembro e 7 de janeiro - que irão funcionar entre as 18h00 e as 00h00 durante a semana e, aos fins de semana e feriados, prolongam-se por mais uma hora, até à 01h00.

Além disso, e à semelhança dos últimos anos, as lâmpadas são LED porque economizam custos sem perder a qualidade da iluminação, explicou.

Também como já é habitual, a Câmara de Gaia vai instalar a Praça de Natal no Centro Cívico com uma pista de gelo que, este ano, é ecológica porque não consome energia, nem água, e não emite dióxido de carbono.

O plano de poupança energética desta autarquia estende-se à restante iluminação, assim como aos equipamentos e edifícios municipais, sublinhou o presidente da Câmara.

Entre alguns exemplos, Eduardo Vítor Rodrigues enumerou a diminuição das iluminações cénicas ou o não recurso ao ar condicionado, além da consciencialização dos funcionários para a necessidade de desligar os equipamentos à saída.