Crise dos combustíveis. TST suprime carreiras entre Lisboa e Setúbal
17-04-2019 - 17:45
 • Lusa

A Transportes do Sul do Tejo desenvolve a sua atividade na Península de Setúbal, com 190 carreiras e oficinas em quatro concelhos, designadamente Almada, Moita, Sesimbra e Setúbal.

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A Transportes Sul do Tejo (TST) decidiu esta quarta-feira que na quinta-feira não serão efetuadas as carreiras que ligam Setúbal, Palmela e Pinhal Novo a Lisboa, devido à falta de combustível.

Numa declaração enviada à agência Lusa, a rodoviária informou que as carreiras rápidas números 561, 562, 563 e 564 serão suprimidas, pelo que os passageiros que pretendam ir para Lisboa terão de procurar um meio de transporte alternativo.

As restantes ligações operadas pela TST na Península de Setúbal na quinta-feira "vão circular de acordo com o horário de sábado", pelo que existirão menos carreiras e horários disponíveis, adianta a empresa.

Ainda assim, em Palmela, a TST assegura uma ligação entre a estação rodoviária e a estação ferroviária, para minimizar o impacto nos utentes.

Devido à falta de combustível, a TST tem vindo ao longo do dia de hoje a suprimir alguns serviços, inclusive as carreiras que ligam Setúbal, Palmela e Pinhal Novo a Lisboa, por cerca de duas horas, tendo o serviço sido retomado às 16h30 apenas no sentido de Lisboa para a Margem Sul, de forma a "assegurar o regresso dos clientes".

Esta quarta-feira de manhã, a rodoviária informou que serviços vão continuar a ser "progressivamente reduzidos ou suprimidos, à medida que as reservas de combustível da empresa se forem esgotando".

A TST desenvolve a sua atividade na Península de Setúbal, com 190 carreiras e oficinas em quatro concelhos, designadamente Almada, Moita, Sesimbra e Setúbal.

A greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 00:00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Na terça-feira, gerou-se uma corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, provocando o caos nas vias de trânsito.

A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) informou hoje que não foi ainda retomado o abastecimento dos postos de combustível, apesar da requisição civil, e que já há marcas "praticamente" com a rede esgotada.

O primeiro-ministro admitiu hoje alargar os serviços mínimos e adiantou que o abastecimento de combustível está "inteiramente assegurado" para aeroportos, forças de segurança e emergência.

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