O antigo conselheiro leonino Rui Barreiro diz que "não há adjetivos” para descrever a má temporada do Sporting e alerta que a próxima época vai ser decisiva para Frederico Varandas.
O Sporting concluiu a época no quarto lugar da Liga, sob o comando técnico de Rúben Amorim. Os leões ficaram atrás do FC Porto, Benfica e Sporting de Braga.
Rúben Amorim, de resto, contribuiu para a boa temporada dos minhotos, antes de ser convencido por Frederico Varandas a rumar a Alvalade. Nessa altura, com 11 jornadas por disputar, o Sporting estava no 4º lugar, a quatro pontos do Braga.
Ruben Amorim chegou a Alvalade no início de março, a equipa subiu de rendimento e chegou ao terceiro lugar, mas os últimos três jogos deitaram tudo a perder. Derrota no Dragão com o FC Porto, empate em Alvalade com o Vitória de Setúbal e nova derrota, a fechar a época, na Luz, diante do rival Benfica confirmaram aquilo que, na opinião do antigo conselheiro leonino, Rui Barreiro, é inquestionavelmente, uma má época.
"Não há adjetivos positivos para qualificar esta temporada. Ficar no quarto lugar é mau. Foram várias as vicissitudes, vários treinadores, contratações que não funcionaram, etc. É preciso perceber que o próximo ano é decisivo e tem de ser de viragem no clube. É urgente conquistar títulos e alcançar a Liga dos Campeões", diz o antigo conselheiro leonino em declarações a Bola Branca.
Próxima temporada decisiva para Varandas
Rui Barreiro olha para a próxima época como um momento de crucial importância para o Sporting e um teste decisivo à presidência de Frederico Varandas.
"É importante que os sócios e adeptos se unam em redor da equipa, mas exige-se a quem está à frente do clube que tome as decisões certas e perceba a necessidade de vitórias e títulos. O Sporting é um grande clube porque tem adeptos que continuam a acreditar", acrescenta.
Contratar pouco e bem
Para que a próxima época seja, de facto, extraordinária, Rui Barreiro apela a um trabalho de grande rigor no mercado de transferências.
"Não precisamos de contratar muito, precisamos é de contratar bem. Um dos problemas dos últimos anos tem sido o elevado número de jogadores adquiridos pelo clube. Com o antigo presidente foram mais de 100 e esse ensinamento tem de servir, também, para os atuais dirigentes. Além disso, há que continuar a potenciar os jogadores da formação pois o clube tem ótima matéria prima", concluiu.