Iker Casillas. "Ganhar ao Benfica na Luz, é como ganhar ao Barcelona"
30-05-2018 - 19:03

O campeão pelo FC Porto defende a continuidade de Cristiano Ronaldo no Real Madrid, único clube onde voltaria a jogar em Espanha. O guarda-redes falou ainda da conversa com Lopetegui sobre a sua ausência no Mundial.

Iker Casillas recordou com entusiasmo a vitória do FC Porto na Luz, comparando-a com os triunfos do Real Madrid ao Barcelona e sublinhou que um regresso a Espanha, só para os atuais campeões europeus de clubes.

Num evento organizado pela Liga Espanhola o categorizado guarda-redes lembra a importância do jogo com o Benfica e como foi viver essa experiência.

“Foi um jogo incrível, por toda a atmosfera e por tudo aquilo que significou. Ganhar ao Benfica no Estádio da Luz é como ganhar ao Barcelona”, disse o veterano de 37 anos.

Casillas reafirmou a alegria por continuar no Porto e indica o destino se um dia pudesse voltar ao futebol espanhol.

“Sou um sortudo, continuo a jogar futebol num sítio onde me sinto bem e alegre. Não penso em voltar a Espanha, a menos que o Real Madrid me faça uma proposta. É impossível dizer que não ao Real Madrid”, assegurou o guarda-redes que assinou por mais uma temporada com os campeões portugueses.

Cristiano Ronaldo também foi tema de conversa, com Iker a defender a continuidade do português em Madrid.

“O que Cristiano faz é de loucos. Está sempre a superar-se. Sobre o que falou após a final, acho que sempre se sentiu bem e quer continuar aqui. Não acredito que queira sair do Real Madrid. Ainda há pouco tempo ouvi Florentino dizer que Cristiano está praticamente a par de Don Alfredo Dí Stefano. Faz 50 golos por época. Foi sempre simpático comigo e bom colega. Nunca o trocaria por Neymar. Neste momento, não o trocaria por ninguém”, declarou.

O guarda-redes fica de fora do Mundial da Rússia, já que não foi escolhido por Lopetegui, mas sem rancor agradece ao selecionador espanhol a forma como o tratou.

“Tenho que agradecer a Julen por ter ido ter comigo ao Porto. A ideia dele é dar lugar a jogadores mais novos, o que me pareceu certo. Disse-lhe que sempre que fosse preciso ajudar, diria que sim à minha seleção. Joguei quatro mundiais e sei que é uma experiência única”, revelou.