Quarta-feira, 16 setembro de 2020


Senhor

Hoje, ao terminar mais um dia,
quero adormecer recordando o sempre belo
e inultrapassável hino sobre caridade de São Paulo:
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos.
se não tiver caridade, sou como bronze que ressoa
ou como címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom da profecia
e conheça todos os mistérios e toda a ciência,
ainda que eu possua a plenitude da fé,
a ponto de transportar montanhas,
se não tiver caridade, nada sou.
Ainda que distribua todos os meus bens aos famintos
e entregue o meu corpo para ser queimado,
se não tiver caridade, de nada me aproveita.
A caridade é paciente,
a caridade é benigna;
não é invejosa,
não é altiva nem orgulhosa;
não é inconveniente,
não procura o próprio interesse;
não se irrita,
não guarda ressentimento;
não se alegra com a injustiça,
mas alegra-se com a verdade;
tudo desculpa,
tudo crê,
tudo espera,
tudo suporta.
O dom da profecia acabará,
o dom das línguas há-de cessar,
a ciência desaparecerá;
mas a caridade não acaba nunca.
A caridade é o amor de Deus a acontecer em nós
Deus é caridade
Deus é eterno
Por isso a caridade também será eterna!