"PSG tem muitos jogadores que brilham, mas ainda não é uma equipa"
13-08-2021 - 14:40
 • Renascença

Mauricio Pochettino, treinador do PSG, não esconde entusiasmo pela chegada de Lionel Messi.

O treinador do Paris Saint-Germain está entusiasmado com o plantel ao seu dispor para atacar a temporada - mais ainda depois da chegada de Messi -, mas trava a euforia de quem pensa que não há trabalho a fazer para ganhar. Aliás, Pochettino trava a fundo, referindo que "ainda não temos uma equipa".

"Temos muitos nomes, que brilham por si só, mas não temos uma equipa. O nosso grande desafio é que esses nomes brilhem como equipa. Que se comportem em campo com organização, disciplina para alcançarmos resultados. Este é o desafio que encaramos com entusiasmo", diz o técnico argentino, na primeira conferência de imprensa, após a contratação de Messi.

"Estamos entusiasmados pela sua chegada, sabemos o que o Leo [Messi] representa. É um privilégio. A sua chegada desperta as mesmas sensações em nós que despertou nos seus companheiros e nos adeptos. Um estado positivo, de muito boa energia. Queremos treinar os melhores jogadores para ter o problema de montar as equipas", comenta.

Pochettino ressalva, por outro lado, que apesar de ter Messi e todas as outras estrelas no balneário, não sente uma responsabilidade diferente da que sentiu em todos os outros projetos que assumiu.

O antigo central chegou a jogar contra Messi, quando estava no Espanhol, e recorda que via o seu compatriota, agora seu jogador, como um rival. Agora tem oportunidade de o treinar e definir o melhor momento para o lançar na equipa.

"Está a treinar há dois dias, depois de um mês do último jogo que fez. A prioridade é que ele se sinta bem. Quando estiver nas melhores condições irá estrear-se", explica.

Mauricio Pochettino recorda, por fim, "o grande trabalho realizado pelo clube, pelo presidente e do Leonardo [diretor desportivo], por em tão poucos dias terem executado uma transferência deste calibre".

A operação arrancou logo após o anúncio do Barcelona de que Messi não iria continuar no clube. O argentino foi convencido pelos franceses e assinou por duas temporadas.