Portugal na vanguarda da busca e salvamento
05-08-2015 - 14:00
 • Ana Rodrigues

Robôs são capazes de socorrer vítimas sem intervenção humana directa.

A partir de Janeiro de 2016, vão estar disponíveis na Europa robôs capazes de dar apoio em acções de busca e salvamento em caso de grandes catástrofes, quer em terra, quer no mar. Fazem parte do ICARUS, um projecto financiado com fundos europeus, que pretende utilizar a robótica para salvar vidas.

Na Base Naval do Alfeite, num cenário fictício de uma explosão a bordo de um navio, os robôs mostraram como é feito o socorro às vítimas sem intervenção humana directa, numa acção que é descrita na reportagem de Ana Rodrigues.

Na sequência desta demonstração dos robôs integrados no ICARUS (projecto financiado pela Comissão Europeia e que, quando estiver concluído, no final do ano, vai ser posto ao serviço da Marinha Portuguesa), a Renascença entrevistou Madaleno Galocha.

Este responsável pelo Centro de Investigação Naval explica como é que a Marinha Portuguesa deu "importantes contributos ao longo de toda a fase de criação".

A Armada Portuguesa vai ser a grande beneficiada do ICARUS, um projecto de robótica ao serviço das operações de busca e salvamento, tanto no mar como em terra, e com capacidade para ser utilizado em cenários de crise.