Cândido Costa "tranquilo" apesar da urgência por alternativa a Alex Telles
30-08-2018 - 12:45
 • José Pedro Pinto

A menos de dois dias do fecho do mercado de transferências de verão, o antigo jogador do FC Porto lança um olhar à questão mais premente para Sérgio Conceição.

O chumbo de Zakarya nos testes médicos que o levariam a assinar pelo FC Porto leva Cândido Costa a concluir que a questão do lateral-esquerdo necessário para suprir as eventuais ausências do titular Alex Telles atingiu uma fase "mais urgente".

Todavia, a pouco mais de 24 horas do fecho do mercado de transferências de verão, o ex-jogador dos azuis e brancos mostra-se relativamente "tranquilo", suportando esse equilíbrio emocional na confiança que sente da parte de uma estrutura do futebol dos campeões nacionais, que já terá atalhado caminho para não deixar o lado esquerdo da defesa algo "coxo".

"Este plantel já provou que sabe reinventar-se, dentro das dificuldades de todas as equipas. Houve essa situação do Zakarya mas há outros nomes que estão a ser falados. Mas estou tranquilo. Ainda que haja a questão das lesões, acredito que a solução está encontrada. Estas situações têm de ser acauteladas e planeadas. A questão do Zakarya terá obrigado a um planeamento mais urgente, mas o FC Porto não ficará sem um lateral-esquerdo para concorrer com o Alex Telles, disso estou certo", sustenta, em declarações a Bola Branca.

Questão para resolver e a esperança de um fecho de mercado limpo

Em matéria de entradas, dificilmente o FC Porto se alheará do foco de garantir uma alternativa a Alex Telles.

Do ponto de vista das saídas, com os nomes dos influentes Yacine Brahimi e Vincent Aboubakar a serem apontados a clubes com dinheiro para investir - o argelino está ainda na lista do Mónaco -, Cândido Costa considera que o encerramento da janela irá anular quaisquer "ameaças" às pedras-chave de Sérgio Conceição.

"Realmente, essa questão do lateral-esquerdo terá de ser resolvida, porque é de facto uma ameaça. Mas o fecho do mercado também é bastante interessante, porque é uma janela aberta demasiado prolongada e ter esse mercado aberto, perante o poderio económico de alguns clubes, é viver no fio da navalha, sem tranquilidade para quem precisa de trabalhar e criar rotinas e padrões para uma equipa grande. O fecho do mercado tem coisas mais positivas para o FC Porto do que ameaças", completa.