Gonçalo Paciência não escondeu, esta terça-feira, a satisfação por ser chamado à seleção nacional, para os jogos com Lituânia e Luxemburgo, referentes à conclusão da fase de qualificação para o Euro 2020.
"É uma satisfação enorme para mim. A seleção, para qualquer jogador, é o expoente máximo. Estou muito feliz", regozijou o avançado do Eintracht Frankfurt, em conferência de imprensa na Cidade do Futebol.
O sonho é estar no Europeu: "A partir do momento em que se está neste lote de jogadores, temos todos este objetivo. Temos de ser todos ambiciosos e eu não fujo à regra. Fui criado assim. Para um jogador de futebol, é sempre um sonho representar a seleção, seja aqui, na China ou no Japão. Mas o mais importante são estes dois jogos e o objetivo é ganhar."
Sair do ninho ajudou a crescer
Gonçalo Paciência acredita que o facto de ter trocado o FC Porto pelo Eintracht, o que o obrigou a adaptar-se a uma nova realidade, tanto futebolística como cultura, o ajudou a crescer e voltar à seleção.
"O meu foco é sempre o trabalho, ajudar o clube e depois a vinda à seleção é fruto disso. É algo que acontece naturalmente. Se no clube não se jogar, não se é chamado. Uma das razões para estar aqui é porque tenho feito golos e tenho jogado bem. De há dois anos para cá [primeira chamada à seleção], melhorei bastante o meu jogo. Estou um jogador diferente, mais maduro. Ter ido para fora foi bom, cresci a nível pessoal e futebolístico", explicou.
A cada passo que dá, Gonçalo Paciência tem o nome do pai nos ouvidos. A "sombra" de Domingos não o incomoda.
"O meu pai teve muito sucesso a nível de seleção, por isso, se tiver 50% ou 60% do que ele teve, já é perfeito. Não estou a competir com ele. Ele é só um exemplo", sublinhou o ponta-de-lança, de 25 anos.