As voltas da caravana do PSD passaram, nesta sexta-feira de manhã pela feira e quase se cruzaram com as da caravana socialista, que também por lá andava.
Foi preciso dar umas voltas ao espaço para não chocar de frente com o rival do PS. Do lado do eleitorado, José anda de caneta do PSD numa mão e postal do PS na outra.
“Votar tenho que votar. Moralmente vou votar. Agora, não tenho é ainda designado para onde há-de ir o meu voto. Vem um diz mal, vem outro diz mal... todos dizem mal uns dos outros, em quem vamos votar?”, questiona.
Paulo Rangel, cabeça-de-lista social-democrata, foi distribuindo canetas e apelando ao voto com a convicção de que é possível convencer os potenciais eleitores a fazer a cruz no seu partido.
Mas nunca é possível convencer todos. Nem todos se deixam convencer. E nem todos os candidatos estão na feira como no palco. Paulo Rangel não quer incomodar, mas garante que sempre esteve à vontade, fosse no palco de um comício ou na feira de Trancoso.
“Sempre estive à vontade. Houve aí uma ligeira confusão. Mas ‘Paulinho das feiras’, aí já não. Aí já é muito à vontade”, diz à Renascença. À vontade não é à vontadinha.