Depois da pandemia… O que aprendemos afinal com o ensino à distância?
09-11-2021 - 16:55
 • José Pedro Frazão , Ana Marta Domingues

Os alunos e professores foram para casa e o ensino passou para os ecrãs de forma súbita e, muitas vezes, improvisada. Que dados há sobre os resultados dessa nova maneira de ensinar e aprender? Fora de uma situação de emergência, quais são as limitações e as mais-valias do ensino a distância?

"Ensino à distância" é o tema de uma conferência da Fundação Francisco Manuel dos Santos e que conta com o professor canadiano Terry Anderson, um dos mais conceituados especialistas do tema no mundo, e Neuza Pedro, professora do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Nesta conferência debatem-se os caminhos que o ensino teve que fazer por causa da pandemia de Covid-19.

Os alunos e professores foram para casa e o ensino passou para os ecrãs de forma súbita e, muitas vezes, improvisada. Que dados há sobre os resultados dessa nova maneira de ensinar e aprender? Fora de uma situação de emergência, quais são as limitações e as mais-valias do ensino a distância?

Esta terça-feira à noite, depois das 23h00, antecipamos na Renascença alguns dos temas desta conferência. José Pedro Frazão conversa com duas convidadas: Neuza Pedro, Professora do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e Célia Oliveira, especialista em Psicologia Escolar e da Educação da Universidade Lusófona do Porto. Destacam-se desde já duas ideias. Célia Oliveira considera que "o ensino à distância requer uma autonomia mais exigente a professores e alunos" e Neuza Pedro defende que "as escolas têm que capitalizar agora este investimento no ensino remoto".

O "Da Capa à contracapa" é uma parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos.