O Comité de Saúde Islâmico (CSI), um grupo afiliado ao Hezbollah, anunciou esta sexta-feira que onze dos seus socorristas foram mortos em ataques israelitas no sul do Líbano.
Sete dos membros do CSI foram hoje mortos num "ataque sionista direto às equipas de socorro" no hospital público de Marjayoun, enquanto outros quatro foram mortos em dois outros ataques no sul do Líbano, segundo a organização.
As forças israelitas alegam que grupos como o Hezbollah e Hamas - considerados terroristas pela União Europeia, Estados Unidos e outros países - infiltram os seus membros em organizações humanitárias, incluindo das Nações Unidas, e usam civis como escudos humanos.
Israel e o Hezbollah estão em confronto desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em outubro de 2023, mas a violência atingiu um nível sem precedentes há cerca de dez dias, quando as forças israelitas iniciaram uma campanha de bombardeamentos maciços, antes de iniciarem uma incursão terrestre.
Neste contexto, desde a semana passada, a zona de Dahye, um importante bastião do Hezbollah nos arredores da capital libanesa, é alvo de intensas vagas de ataques aéreos quase diariamente.
Desde o início das hostilidades, os ataques de Israel mataram mais de mil pessoas e forçaram 1,2 milhões a abandonar as suas casas, principalmente no sul e no leste do país mediterrânico, segundo as autoridades libanesas.