Audiência televisiva dos Óscares bate recorde (negativo)
11-02-2020 - 00:43
 • Renascença com Reuters

A transmissão de domingo à noite na estação ABC foi acompanhada, em média, por 23,6 milhões de telespetadores, uma descida de 20% em comparação com o ano anterior.

A cerimónia dos Óscares, que consagrou o filme sul-coreano “Parasitas”, registou as piores audiências televisivas de sempre nos Estados Unidos.

A transmissão de domingo à noite na estação ABC foi acompanhada, em média, por 23,6 milhões de telespetadores, uma descida de 20% em comparação com o ano anterior.

São as audiências televisivas mais baixas na história dos Óscares, os principais prémios da indústria cinematográfica.

Foram ainda piores do que os números de 2018, em que uma média de 26,5 milhões de pessoas seguiram a cerimónia.

A título de comparação, em 2000, mais de 46 milhões de norte-americanos viram a entrega das estatuetas douradas através da televisão.

A emissão dos Óscares deste ano teve uma duração de três horas e meia e, pelo segundo ano consecutivo, não foi conduzido por um apresentador principal.

Apesar da quebra de telespetadores, a cerimónia que consagra os melhores do ano na sétima arte foi líder de audiências no domingo à noite e dominou as conversas nas redes sociais, onde o número de referências subiu cerca de 16% em relação ao ano passado.

Os Óscares 2020 consagraram o filme "Parasitas", do realizador sul-coreano Bong Joon-ho, que conquistou quatro distinções: melhor filme, realizador, filme estrangeiro e guião original.

Joaquin Phoenix foi considerado o melhor ator, pela sua interpretação em "Joker"; Renée Zellweger a melhor atriz em "Judy". Brad Pitt foi eleito o melhor ator secundário em "Era uma vez... em Hollywood" e Laura Dern em "Marriage Story".