Maternidade do Santa Maria fecha entre agosto e março, mas acompanha grávidas de risco
25-05-2023 - 23:24
 • Anabela Góis com Renascença

Ana Paula Martins acredita que se possam fazer até 500 partos neste período. O Presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada elogia acordo entre Estado e privados e social.

A maternidade do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, vai estar fechada para obras entre agosto e março, mas a administração do hospital garante que vai continuar a acompanhar grávidas de risco.

Em entrevista à Renascença, a presidente do Centro Hospitalar diz que, neste período de capacidade reduzida, as equipas que ficam, poderão fazer até 500 partos.

As restantes vão reforçar a capacidade do Hospital São Francisco Xavier para onde serão encaminhadas as restantes grávidas.

Em causa, refere Ana Paula Martins estão obras, no valor de seis milhões de euros, que vão permitir criar a maior maternidade do País.

Privado e Social podem ajudar

Entre 1 de junho e 30 de setembro, as grávidas da região de Lisboa e Vale do Tejo poderão ser encaminhadas para hospitais privados e do setor social com os quais o Ministério da Saúde vai celebrar convenções.

O Ministério da Saúde paga entre dois e três mil euros por cada parto e só serão transferidas as mulheres com mais de 36 semanas de gestação, sem patologia, e que não tenham vaga no SNS.

Uma solução elogiada pelo Presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada, que garante que há interesse do sector em fazer parte da solução.

Para Óscar Gaspar, ouvido pela Renascença, a iniciativa de recorrer a privados para fazer face a carências identificadas no Serviço Nacional de Saúde, é positiva e sensata.