“Mais ajuda”. Renascença, RFM, Mega Hits e Lidl lançam campanha de Natal solidária
30-11-2019 - 15:27
 • Ricardo Vieira

Programa “Mais Ajuda” é o nome da ação inovadora de apoio à comunidade, que decorre entre 2 e 31 de dezembro. As verbas angariadas revertem para instituições sociais que ajudam crianças e para ‘startups’ com impacto social reconhecido.

Em época de Natal e de partilha, as rádios Renascença, RFM e Mega Hits juntam esforços com os supermercados Lidl para colocar em marcha uma campanha solidária inovadora de norte a sul do país.

Programa ‘Mais Ajuda’ é o nome da ação. As verbas angariadas revertem para instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e para ‘startups’ com impacto social reconhecido.

Entre 2 e 31 de dezembro, por cada talão de compras com artigos “Deluxe” nos supermercados Lidl, 20 cêntimos serão entregues aos projetos empreendedores selecionados ao abrigo do programa ‘Mais Ajuda’, para que estes possam desenvolver e implementar novas soluções de apoio social.

As inscrições para participação abrem em janeiro de 2020, depois de apurado o valor final recolhido.

Neste primeiro ano, os projetos das instituições sociais concorrentes devem ter como beneficiárias as crianças. Já as ‘startups’ devem demonstrar impacto social nos seus objetivos. A seleção dos projetos fica a cargo de um júri.

O objetivo do ‘Mais Ajuda’ é apoiar projetos inovadores com impacto social, capazes de encontrar novas respostas para problemas sociais, como também desenvolver e aprofundar boas práticas junto do terceiro setor.

O programa foi estabelecido em parceria com a Beta-i, uma empresa com 10 anos a fomentar o empreendedorismo e inovação a nível internacional, que se alia agora ao apoio a causas com impacto social, como as que o Lidl e as rádios Renascença, RFM e Mega Hits têm vindo a desenvolver ao longo do tempo.

Os 30 anos de experiência do Grupo Renascença Multimédia “em campanhas de solidariedade na época do Natal traduzem-se em mais de cinco milhões de euros, distribuídos por dezenas de instituições de todo o país”, assinala Isabel Figueiredo, adjunta do presidente do Grupo Renascença Multimédia.

Este esforço solidário é a prova da “imensa generosidade dos portugueses, sublinha Isabel Figueiredo, e permite “abraçar, mais uma vez, e com toda a confiança, esta causa maior que é ajudar quem mais precisa”.

“A capacidade de inovar, determina o presente e o futuro de todas as sociedades, razão pela qual nos congratulamos com esta parceria, que projeta a solidariedade a um novo patamar de impacto social”, destaca.

Vanessa Romeu, diretora de comunicação corporativa do Lidl Portugal, afirma que “a novidade deste programa surge num momento em que o Lidl já tem um histórico consolidado de apoio às comunidades locais e capacitação do terceiro setor, apostando em dar-lhes ferramentas para um trabalho mais eficiente”.

“Damos agora um passo em frente, promovendo projetos empreendedores de intervenção e impacto social com cariz inovador, aproximando duas realidades distintas – IPSS e startups -, que poderão incentivar o desenvolvimento de novas abordagens e metodologias”, refere Vanessa Romeu.

Nos últimos cinco anos, o Lidl Portugal entregou cerca de três milhões de euros a 127 instituições, como a Refood, o CASA ou a Associação Nuvem Vitória, para que estas pudessem melhorar a sua intervenção e abrangência.

Pedro Rocha Vieira, diretor-executivo e cofundador da Beta-i, afirma que “sustentabilidade, responsabilidade social, inovação e empreendedorismo são cada vez mais valores e pilares estratégicos das empresas, e a inovação colaborativa o novo paradigma para se conseguir resolver desafios com mais eficácia e impacto. É um orgulho podermos contribuir para que o “Mais Ajuda” possa alavancar o papel do Lidl e das rádios parceiras junto da sociedade e potenciar um ecossistema de inovação de boas causas.”


De acordo com os dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa de risco de pobreza era de 17,2% em 2018, uma ligeira descida de 0,1 pontos percentuais. O que significa que há cerca de 2,2 milhões de pessoas que estão em risco de pobreza ou exclusão social em Portugal.