Alemanha coloca Portugal, Espanha e EUA como zona de alto risco
23-12-2021 - 19:35
 • Lusa

Caso o viajante não apresente um certificado, terá de cumprir uma quarentena de 10 dias, que pode ser reduzida caso obtenha um teste negativo à covid-19 após o quinto dia de isolamento.

A Alemanha adicionou esta quinta-feira Portugal, Espanha e Estados Unidos à lista de territórios de "alto risco" devido ao aumento da incidência de casos de Covid-19, medida que entra em vigor a partir de sábado.

Tal significa que, para entrarem na Alemanha, os viajantes daqueles países estão obrigados a registarem-se antes de viajar e a cumprir um período de quarentena, que pode ser evitado em caso de apresentação de um certificado de vacinação, de prova de recuperação da doença ou de um teste negativo à Covid-19.

Além de Portugal continental, também os Açores e a Madeira estão nesta lista que é válida até 3 de janeiro, mas que pode ser renovada.

Na lista de zonas consideradas de "alto risco" estão ainda a Finlândia, Mónaco e Chipre, enquanto, em sentido contrário, a Áustria foi retirada da listagem.

Segundo as novas regras das autoridades alemãs, o certificado digital deve ser carregado no "site" onde é efetuado o registo antes da viagem, devendo ser facultados os dados de contacto e a morada de destino.

Caso o viajante não apresente um certificado, terá de cumprir uma quarentena de 10 dias, que pode ser reduzida caso obtenha um teste negativo à covid-19 após o quinto dia de isolamento.

As medidas entram em vigor a partir das 00h00 locais de 25 de dezembro, segundo revelou o Instituto Robert Koch de Virologia (RKI), responsável pelas classificações.

Os critérios utilizados não se limitam ao número de novas infeções, sendo ainda considerada a velocidade de propagação do coronavírus ou a saturação dos sistemas de saúde.

Esta classificação leva ainda a uma recomendação do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha para que os seus cidadãos evitem viagens não essenciais para os países em causa, o que facilita aos turistas o cancelamento dos voos sem custos adicionais.

No entanto, estas medidas não implicam uma proibição de viagens para estes países.