Testagem nos lares "é sensato", diz União das Misericórdias Portuguesas
25-11-2021 - 22:50
 • João Malheiro

Manuel Lemos considera que o mais importante é "vacinar, vacinar, vacinar" e que o país aprendeu com o ano passado. Há hoje "muito menos" pressão pandémica nos lares, graças à dose de reforço, indica.

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas considera que as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro, esta quinta-feira, para travar a quinta vaga da pandemia, "são todas sensatas", incluindo a testagem obrigatória na visita a lares.

"As medidas representam um avanço em relação ao ano passado e que prova que estamos bastante melhores", diz Manuel Lemos, à Renascença.

Mesmo assim, "o grande objetivo ainda deve ser vacinar, vacinar, vacinar", indica.

O presidente da União das Miserdicórdias Portuguesas afirma que ainda faltará esclarecer se os testes exigidos serão os autotestes ou os testes PCR.

"Prefiro PCR, por uma questão da janela que os testes rápidos não apanham", explica.

Manuel Lemos conta que ainda não tem esclarecimentos relativamente à necessidade de testar os funcionários dos lares, mas aponta que se trata "de um pormenor que será esclarecido".

Atualmente, realça, há "muito menos" pressão pandémica nos lares, porque os idosos têm "resistido bem, em particular os que receberam a dose de reforço".

"A terceira dose foi muito equilibrada nos lares. Agora, falta vacinar alguns funcionários", diz, à Renascença.