Os serviços de ambulâncias de Londres transportaram, pelo menos, 22 feridos, oito dos quais graves, na sequência da explosão registada esta sexta-feira no metro de Londres, na estação de Parsons Green. As autoridades informam que o incidente está a ser encarado como um acto terrorista.

A polícia britânica apela ao envio de imagens captadas nas últimas horas, enquanto a imprensa britânica informa que já foi identificado um suspeito, com recurso às imagens de videovigilância.

De acordo com os relatos que vão chegando através da imprensa internacional, uma bomba artesanal escondida dentro de um saco térmico numa das carruagens do metro explodiu provocando ferimentos e queimaduras faciais em várias pessoas. Outros testemunhos relatam que a deflagração gerou o pânico e várias pessoas ficaram feridas depois de terem sido espezinhadas quando tentavam fugir.

Oito dos feridos estão em estado grave.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, já convocou uma reunião do comité de segurança nacional para esta sexta-feira, ao meio-dia.

O presidente da Câmara de Londres já emitiu um comunicado apelando à calma. Na rede social Facebook, Sadiq Khan condena os "odiosos indivíduos que tentam usar o terror para prejudicar e destruir o nosso modo de vida".

O jornal "Daily Express" refere que terá sido desactiva uma segunda bomba artesanal, localizada na mesma estação de metro.

De acordo com as informações que têm sido divulgadas, o alerta foi dado às 8h20. A polícia pede também às pessoas que evitem a zona.

Foi, entretanto, suspensa a circulação de comboios na linha District, afectada pelo incidente.

Desde o início do ano, só no Reino Unido, morreram 31 pessoas vítimas de ataques terroristas. Em Março, foi o atentado na ponte e palácio de Westminter. Dois meses mais tarde, registou-se uma explosão na Arena de Manchester no final do concerto de Ariana Grande. Em Junho, registaram-se outros dois ataques: a 3 de Junho junto à London Bridge e Mercado de Borough e depois, no dia 19, na Mesquita de Finsbury Park. Às 31 vítimas mortais, acrescenta-se a morte de cinco atacantes que morreram durante os ataques.

[notícia actualizada às 15h09]