Fonte do Governo desmente à Renascença a existência de qualquer risco de falhas no abastecimento de combustíveis a envolver hospitais. É a reação oficial ao alerta deixado pela Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).
O desmentido do Governo vem confirmar as declarações, também à Renascença, do administrador Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Luís Pisco, que garante não ter recebido, nas últimas horas, qualquer alerta nesse sentido e nem de problemas com o abastecimento, seja de gás criogénico seja de combustíveis aos hospitais da região.
Luís Pisco assegura que “nenhum hospital contactou [a ARSLVT] relatando problemas com qualquer tipo de abastecimento. Questionámos alguns hospitais e voltaram a dizer que não.”
“Seria estranho, de qualquer forma, porque os hospitais e centros de saúde fazem parte do abastecimento prioritário e se houvesse algum risco de falha certamente seríamos contactados”, sublinha.
O alerta tinha sido feito ao início da tarde, em comunicado emitido pela ANTRAM, e sublinhado já depois à Renascença pelo porta-voz da associação que representa os patrões neste conflito que levou à greve dos motoristas de matérias perigosas.
Esta foi a base, de resto, para que a ANTRAM pedisse ao Governo a generalização da requisição civil.