O director do Museu da Presidência foi detido por suspeita de vários crimes, entre os quais , peculato, participação económica em negócio e abuso de poder. A informação foi confimada à Renascença por fonte policial, bem como por fonte da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A Presidência promete “cooperação total com as autoridades”.
Os factos em causa são anteriores ao mandato de Marcelo Rebelo de Sousa. Desde o inicio do seu mandato, o Presidente ordenou um “reforço da fiscalização e controlo” das contas, estando neste momento em vigor “uma auditoria permanente da Gestão Orçamental” da Presidência da Republica.
Participam na operação oito magistrados do Ministério Público e cerca de três dezenas de elementos da Polícia Judiciária, entre os quais elementos da Unidade Nacional de Combate à Corrupção.
Diogo Gaspar dirige o Museu da Presidência desde 2001, era então Presidente da República Jorge Sampaio.
Em Fevereiro deste ano, Diogo Gaspar foi condecorado por Cavaco Silva o grau de Cavaleiro da Ordem de Santiago, numa cerimónia de Imposição de Insígnias.
[Notícia actualizada às 11h01]