A Confederação do Desporto de Portugal (CDP) reconheceu que José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP), que morreu no domingo, era uma "figura impar" e que o seu legado deve ser reconhecido e lembrado.
"Figura maior e ímpar do desporto nacional, deixa um legado que deve ser reconhecido, lembrado e seguido por todos. Sentidas condolências à família e amigos", refere o organismo liderado por Daniel Monteiro, que chegou a ser presidido por José Manuel Constantino.
A CDP frisa ainda a sua "enorme tristeza e consternação" com a notícia que foi conhecida enquanto ainda decorria a cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos Paris2024.
Também a Federação Portuguesa de Hóquei (FPH) lamentou a morte de Constantino, expressando as suas condolências.
"O legado que construiu perdurará para sempre na memória de todos e é a prova da sua grande dedicação e paixão pelo desporto e, em especial, pelo movimento olímpico português", refere em comunicado.
José Manuel Constantino, que presidia ao COP desde 26 de março de 2013, morreu no domingo, aos 74 anos, vítima de doença prolongada.
Liderou o organismo olímpico nas duas melhores missões de Portugal a Jogos, com a conquista de quatro medalhas em Tóquio2020 e Paris2024, depois da estreia no Rio2016.
Antes, presidiu ao Instituto de Desporto de Portugal e à CDP.
Autor de livros e artigos publicados sobre desporto, era considerado um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, algo que foi reconhecido com os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em 2016, e pela Universidade de Lisboa, em 2023.