Domingo, 12 de agosto de 2018


Neste domingo o Evangelista S. João mostra-nos como era incompreensível para os Judeus que um homem tivesse a pretensão de manifestar Deus em si. Para eles, Javé, vive no seu trono inacessível no céu, a sua majestade e a sua força manifestam-se por meio de fenómenos grandiosos como relâmpagos, trovoes e terramotos, ou então pelas obras de reis famosos. É assim a manifestação de Deus nas grandes teofanias do êxodo e nos grandes momentos da revelação a Moisés. Não podiam conceber que Deus se manifestasse na humildade frágil do filho do carpinteiro. Também muitos de nos Senhor pensamos de maneira semelhante, concebemos-Te como um Deus longínquo, poderoso, castigador dos malvados e que premeias os justos. Necessitamos Senhor de descobrir o teu rosto, de Te ver naqueles que sofrem, de te perceber na Cruz, de compreender como Tu te fazes um de nós. Precisámos de parar, junto á manjedoura de Belém e no Gólgota ver-Te no meio de dois condenados. Precisamos Senhor de olhar mais para ti, de olhar melhor para ti, para te sabermos ver na nossa vida. Descobrirmos-Te em nós e ler-Te naqueles que precisam de nós que se cruzam com o seu olhar e esperam a cada um de nós a solidaria fraternidade. Ajuda-nos Senhor a saber encontra-Te.
Bom dia!