Só temos uma vida para viver e 113 formas diferentes de morrer, agrupadas em 20 categorias, de acordo com os quadros estatísticos do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CCPD) entre 2005 e 2014, que estimam o número de óbitos devido a cada uma das causas, sejam elas doenças, ou causas externas, como os acidentes de viação.
Há mortes mais comuns do que outras: o CCPD estima que cerca de um terço das pessoas tenha morrido por causa de doenças do sistema respiratório e menos de 3% devido a doenças de origem infeciosa. O cancro matou mais nas primeiras duas décadas de vida, e entre os 40 aos 60 anos, do que noutras fases da vida.
Mas comparando a incidência da mortalidade entre mulheres e homens, regista-se uma diferença assinalável ao nível das causas externas. São responsáveis por 5% dos óbitos femininos e duas vezes mais comuns nos homens, sobretudo jovens com menos de 40 anos.
Importa, contudo, sublinhar que percentagens não são contagens absolutas. Por isso, se a percentagem de mortes por cancro diminui com a idade – sobretudo dos 60 anos em diante – isso não significa que fiquemos imunes ao risco. Até é mais provável que, com o passar dos anos, fiquemos mais expostos a outras patologias.
Poderá satisfazer um bocadinho da sua curiosidade neste site. Eu fiz o teste interativo e fiquei a saber que, com os meus atuais 40 anos, posso esperar viver pelo menos mais 60. Nessa altura, terei 39% de probabilidades de vir a morrer de doença cardiovascular, ou 27% por cancro, ou até mesmo 9% por patologia do foro respiratório.