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Católicos e muçulmanos promovem esta quinta-feira dia de oração e jejum pelo fim da pandemia. Na missa na Casa Marta, no Vaticano, o Papa recordou este Dia Mundial de Oração.
“O Alto Comité para a Fraternidade Humana convocou para hoje um dia de oração, jejum para pedir a Deus misericórdia e piedade neste momento trágico da pandemia”, começou por lembrar o Francisco, para depois invocar São Francisco de Assis: “Todos somos irmãos e, por isto, homens e mulheres de todas as confissões religiosas hoje nos unimos na oração e na penitência para pedir a graça da cura desta pandemia.”
Na homilia, o Papa lembrou que existem outras pandemias que causam milhões de mortos, como “a pandemia da fome, a pandemia da guerra e das crianças que não têm acesso à instrução”, convidando a que se peça a “Deus que nos abençoe e tenha piedade de nós”.
O dia de oração é uma iniciativa do Alto Comité para a Fraternidade Humana nascida após a viagem do Papa a Abu Dhabi (fevereiro de 2009), a primeira visita de um pontífice católico à Península arábica, reunindo responsáveis católicos e muçulmanos, para pedir que crentes de todas as religiões se unam espiritualmente.
A mensagem “Rezar pela humanidade” é dirigida aos “irmãos que acreditam em Deus criador e aos irmãos em humanidade onde quer que estejam”, sublinha o comité.
Na informação divulgada pelo site online Vatican News, o organismo adianta que a intenção de oração pede a Deus que “liberte o mundo das consequências sanitárias, económicas e humanitárias da propagação desse contágio grave” do novo coronavírus.
Também o secretário-geral da ONU, António Guterres, se uniu a este apelo, através da sua conta no Twitter: “Em tempos difíceis, devemos permanecer juntos pela paz, humanidade e solidariedade”.