Regulador europeu confirma segurança de vacina da Pfizer/BioNTech
29-01-2021 - 12:00
 • Lusa

Os casos reportados de pessoas que morreram depois de receber a vacina contra a Covid-19 em países como a Noruega, Finlândia, Dinamarca, Islândia e Suécia, "não levantam preocupações de segurança", garante o regulador europeu.

A vacina para a Covid-19 da Pfizer/BioNTech não está ligada a qualquer morte pós-inoculação notificada nem apresenta risco particular para idosos, anunciou esta sexta-feira a Agência Europeia para o Medicamento (EMA, na sigla inglesa).

“Não foi identificada qualquer preocupação específica de segurança para a utilização de vacinas em indivíduos idosos frágeis”, segundo um comunicado da EMA, no qual é sublinhado que “os benefícios da Comirnaty na prevenção da covid-19 continuam a superar quaisquer riscos, não sendo recomendada qualquer alteração sobre a utilização da vacina”.

O regulador europeu dos medicamentos afirmou que tinha revisto as mortes desde que a vacina foi lançada pela primeira vez, incluindo uma série de idosos, e "concluiu que os dados não mostravam uma ligação com a vacinação Comirnaty e que os casos não suscitam preocupações de segurança".

Na sua primeira atualização sobre a segurança da vacina da Pfizer/BioNTech desde que a União Europeia (UE) iniciou a sua campanha de vacinação em dezembro, a EMA concluiu que os dados "são consistentes com o perfil de segurança conhecido da vacina e não foram identificados novos efeitos secundários".

O efeito secundário já identificado é o de uma reação alérgica à vacina.

O regulador da UE aprovou já as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, esperando-se para breve a da AstraZeneca/Oxford.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.176.000 mortos resultantes de mais de 100 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 11.305 pessoas dos 668.951 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.