O presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), António Nunes, defende que uma reestruturação das forças de segurança poderá servir para dar resposta ao fenómeno dos movimentos inorgânicos que têm surgido do interior dos corpos policiais e pede um estudo sobre o tema.
"Devíamos encarar um estudo, uma reflexão e uma reforma das forças e serviços de segurança. Aliás, não é inédito porque se nos recordamos, o primeiro-ministro quando foi ministro da Administração Interna, principiou - e bem - uma reforma das forças de segurança", diz António Nunes à Renascença.
"É preciso refletir muito sobre isto para perceber que algumas das respostas estarão nestas reestruturações, nestas reformas que são precisas e necessárias no tempo em que vivemos, que é um tempo mais curto na perspetiva das respostas, da capacidade de resposta a tudo aquilo que é risco para a tranquilidade publica", acrescenta.
O OSCOT "gostaria que, acima de tudo, houvesse uma disponibilidade para uma discussão ampla do ponto de vista do que devem ser as forças e os serviços de segurança em Portugal, nesta Europa com os riscos que hoje temos e que são diferentes dos de há vinte anos”.
Grupos inorgânicos, como é o caso do "movimento zero", que agrupa várias organizações do sistema de segurança interna,com expressão nas redes sociais eque já garantiu presença na manifestação de polícias marcada para dia 21.