É que as novas ferramentas, criadas já há alguns anos, para ajudar e facilitar o seu trabalho, cada vez deixam menos espaço para desculpas e justificações bacocas. E, quem não continua a não ser competente para prosseguir uma carreira, deve com urgência dar lugar a outros, que os possam substituir com vantagem para tudo e para todos.
Infelizmente, não tem havido jornada em que não haja casos, derivados de erros e más decisões dos árbitros, tanto daqueles que desempenham a sua tarefa no campo, quanto os outros que se presume estejam atentos e sejam competentes na criada Cidade do Futebol.
Todos sabemos que a qualidade dos árbitros em Portugal tem sido tema recorrente há vários anos. E, claro, essa condição evidente tem dado azo a que raramente sejam chamados para as grandes competições internacionais, como campeonatos do Mundo e da Europa, o que significa que não será necessária melhor prova.
Há, por isso, que fazer qualquer coisa para que o estado atual se transforme. Que os responsáveis pela arbitragem assumam o estado a que chegou, e sejam tomadas medidas para evitar que o descalabro prossiga, porque os nossos campeonatos profissionais têm ainda um longo caminho para percorrer.
Claro que o assunto destes dias é o trabalho de Rui Costa no jogo em que o Vitória de Guimarães defrontou o Benfica no seu estádio, e quanto pode ter influenciado o resultado final desse desafio. Desta vez foi o Benfica, como noutras circunstâncias também já aconteceu em diversos jogos e com vários juízes, e com outras equipas.
Varrer problemas como este para debaixo do tapete é o que têm feito os responsáveis.
E a prova mais recente é a nomeação de Rui Costa para um jogo de tanta importância, um atrevimento inconsequente e sem sentido.