O Papa viaja esta terça-feira de manhã para a cidade italiana de Assis para participar num dia de oração inter-religiosa pela paz. Francisco vai encontrar-se com representantes de várias confissões e também com vítimas de conflitos, além de outras personalidades.

O programa prevê momentos de oração em lugares diferentes, consoante as religiões: os cristãos reúnem-se num encontro ecuménico na basílica de São Francisco e, à hora do almoço, o Papa convida para a sua mesa um grupo de vítimas da guerra.

A decisão de João Paulo II, há 30 anos, de reunir pela primeira vez em Assis os líderes das principais religiões do mundo, para um dia de oração pela paz, tem criado os seus frutos, sobretudo ao nível do diálogo.

Rezar pela paz em Assis, é, de resto, uma urgência permanente que precisa de passos concretos, a todos os níveis.

O próprio Bento XVI quis assinalar os 25 anos da iniciativa com um encontro semelhante em 2011 e, esta terça-feira, a presença de Francisco confirma a actualidade daquela decisão histórica de João Paulo II.

Por isso, o Papa pede a todos que se associem a Assis e rezem pela paz, nem que seja por breves minutos.

Depois do almoço, os representantes das várias religiões voltam a juntar-se para a proclamação de mensagens de paz, altura em Francisco vai discursar.

O encontro termina ao fim do dia com um apelo conjunto, assinado por todos e entregue, simbolicamente, a um grupo de crianças de várias nações.