Jesualdo Ferreira considera que faltou um pouco de sorte ao Boavista, na derrota, por 0-2, frente a um Sporting que jogou "à campeão".
"É preciso ter um bocado de sorte, nos lances que tivemos na segunda parte podíamos ter feito um golo e aí o jogo teria sido completamente diferente. Isso não aconteceu. O que fica é o registo da segunda parte contra um Sporting muito forte com jogadores muito confiantes. O Sporting abordou o jogo à campeão", afirmou o técnico axadrezado, em declarações à Sport TV.
O Boavista entrou em campo com três centrais, fruto da expulsão de outros dois frente ao Tondela, o que obrigou a "adaptar três jogadores novos e a própria estratégia da equipa":
"Na primeira jogada de perigo, o Sporting fez um golo por 10 centímetros. Marcou-nos. Na segunda parte, o Boavista, com uma defesa com um miúdo que nunca tinha jogado e o Rami, que esteve tanto tempo estado parado, deu uma resposta melhor e obrigou o Sporting a mexer na zona do meio-campo. Fizemos o que tínhamos de fazer, mas acabámos por sofrer outro golo."
A sorte de que Jesualdo fala não engloba o segundo golo do Sporting. "O golo do Porro é de talento, de qualidade, mas era escusado fazer isso na quela altura", brincou o técnico.
Agora, o treinador do Boavista espera que a sorte "não seja tão madrasta como tem sido" e que respeite os "sinais" da equipa de que "vai voltar às vitórias, que é o que quer e o que merece". "Esta equipa trabalha bastante", sustentou Jesualdo Ferreira.