​Regresso aos maus velhos tempos
07-07-2020 - 06:17

Faltam agora apenas quatro jornadas para terminar o campeonato da Liga NOS.

Ontem, para encerrar a interminável ronda trigésima, Moreirense e Sporting debateram argumentos no sentido de se saber qual deles seria capaz de arrecadar os três pontos em disputa, ao cabo de porfiada luta.

Entretanto, cónegos e leões ficaram-se por empate, fraco pecúlio sobretudo para o Sporting, que em face desta cedência, passou a ver o Sporting de Braga mais perto com apenas três pontos a separá-los. Mas, mais do que tudo isto, merece registo a muito fraca exibição da equipa leonina, incapaz de, mesmo contra dez durante largo tempo, não ter sido capaz de se superiorizar ao seu adversário nortenho.

Rúben Amorim surpreendeu pela forma como escalou o onze inicial para este embate.

Há ali jogadores que já demonstraram, à saciedade, que não dispõem de atributos para representar tão histórica como importante camisola. E insistir neles, mesmo que o fito principal seja o de olhar para a próxima temporada, parece um erro de cálculo.

No entanto, ressalve-se a legitimidade e o conhecimento do treinador leonino para tomar as decisões mais adequadas a cada jogo. Mas este foi, de longe, o mais pobrezinho do seu historial à frente do esquadrão verde e branco.

E como se não bastasse a frouxa atuação dos atletas leoninos, também o árbitro da partida se quis transformar em protagonista da noite, fechando os olhos a lances capitais que poderiam ter proporcionado outro desfecho a favor da equipa visitada. Que, acentue-se, seria injusto porque nada fez para o justificar.

Com o Futebol Clube do Porto à beira de festejar o título, este curioso e atípico campeonato está de volta já daqui a dois dias. Na quinta-feira, por esta ordem, os portistas deslocam-se a Tondela, enquanto as águias vão ter de voar até Famalicão.

E se os astros se alinharem a favor de Sérgio Conceição, poderemos ter, já nessa noite, festa rija sob o signo do Dragão.