OMS preocupada com impacto dos refugiados na saúde pública
22-03-2022 - 12:45
 • Olímpia Mairos , com Renascença

De visita à Moldávia, o diretor para a Europa, Hans Kluger, defendeu que a saúde mental, doenças crónicas e doenças transmissíveis, devem ter tratamento prioritário.

O impacto dos refugiados da Ucrânia nos países que os recebem, ao nível da saúde pública, é muito grande e, por isso, a Organização Mundial da Saúde defende três prioridades.

Esta manhã de visita à Moldávia, o diretor para a Europa, Hans Kluger defendeu que a saúde mental, doenças crónicas e as doenças transmissíveis, devem ter tratamento prioritário.

“A primeira prioridade é, naturalmente, a necessidade de apoio psicossocial, pois muita gente sofreu bastante. Há crianças separadas das famílias e esta é uma questão de saúde mental”, apontou.

Como segunda prioridade, Hans Kluger define as doenças crónicas, pessoas com a tensão alta com doenças cardiovasculares, com diabetes, cujos tratamentos foram interrompidos”.

A terceira prioridade da OMS vai para as doenças transmissíveis.

“Desde logo, a Covid-19”, diz o diretor da OMS para a Europa, assinalando que “um em cada três ucranianos tem a vacinação completa”, realçando, por isso, que há também “a vacinação de rotina a outras doenças, como o sarampo, a poliomielite, tuberculose e o vírus HIV sida”.

O diretor regional da Europa da OMS, falava em conferência de imprensa, esta manhã, na Moldávia, um país pequeno e dos mais pobres da Europa.

O responsável anunciou, por isso, que o país vai receber mais ajuda médica para apoiar não só os refugiados que chegam da Ucrânia, mas também a população moldava.