O candidato socialista às eleições europeias de dia 26 de maio de 19 garante não ter medo do fantasma do ex-primeiro-ministro José Sócrates, nem quando PSD e CDS acentuam a pesada herança.
“A direita, quando não tem mais nada para dizer, diz Sócrates. Quando as coisas lhe estão a correr mal, diz a palavra Sócrates”, defendeu perante os jornalistas.
Numa visita à Santa Casa da Misericórdia de Bragança, nesta segunda-feira de manhã, Pedro Marques quis puxar dos galões sobre trabalho feito quando era secretário de Estado da Segurança Social.
“Tenho um orgulho enorme do meu trabalho em toda a minha vida política. Quando no Governo tivemos que criar o PARES, que criou 400 creches no país e centenas de lares, determinámos e fizemos com que acontecesse. Criámos o complemento solidário para idosos, que arrancou até 250 mil idosos à pobreza, com mais 1000 euros por ano de apoio concreto”, apontou.
“O meu património é conhecido, tenho muito trabalho feito em todo o meu percurso político e acho que essa deve a ser a medida que os portugueses devem ter para olhar para este cabeça-de-lista do PS e para comparar com a falta de trabalho dos cabeça de lista da direita”, retorquiu.
Pedro Marques recusa ainda que tenha falta de empatia junto dos portugueses ou que a campanha socialista esteja a custar descolar – é puxar do telemóvel e ver as redes sociais, garante o candidato.
“As pessoas que fazem esse tipo de críticas, antes de as fazer vão ao meu Facebook de campanha para não dizerem coisas disparatadas. Desde Portimão ao Alto Minho, a campanha de rua tem sido muito forte e positiva, no sentido em que os portugueses nos têm recebido muito bem”, garante.
A pré-campanha teve momentos altos quando o secretário-geral e primeiro-ministro esteve presente, o que não é o caso desta segunda-feira, em que António Costa estará ausente de todas as ações.