Há vários jogadores que preenchem os requisitos exigidos para estar na seleção portuguesa e Fernando Santos assume que a escolha torna-se ainda mais difícil, ao ponto de ter de ser ele a pegar nas peças para fazer o "puzzle" final.
"O primeiro critério é a qualidade técnica a tática. O segundo é o compromisso com o grupo. A assiduidade e o ritmo competitivo é o critério seguinte, porque há muitos a cumprir os dois primeiros. Quando temos todos os que preenchem todos os requisitos, o selecionador tem de fazer um 'puzzle'", explica o treinador, em conferência de imprensa.
Foi assim que Fernando Santos chegou aos 23 nomes que integram a convocatória para a "final four" da Liga das Nações. Uma convocatória feita, naturalmente, com o objetivo de "ganhar a competição".
Recuperação mental
No fim de uma época, o desgaste acumulado nota-se e Fernando Santos sublinha que a prioridade é recuperar os jogadores, não só fisicamente mas, sobretudo, a nível mental. "A recuperação mental é determinante. Na primeira semana só vamos ter treinos, como se estivéssemos num clube [sem estágio]. No domingo [2 de junho] é que nos vamos concentrar", revela.
O selecionador aplica a fórmula desenvolvida nas últimas fases finais disputadas por Portugal, numa competição diferente das anteriores.
"Mata-mata" imediato
A grande diferença em relação às outras competições é que neste caso não há margem de erro. "É uma prova diferente. É um 'mata-mata' imediato. Temos de ganhar para estar na final", observa.
Portugal defronta a Suíça, nas meias-finais, a 5 de junho, e se vencer disputa o troféu, no dia 9 de junho, domingo, com Holanda ou Inglaterra.
"A Suíça é um adversário de grandíssima qualidade. Eliminou a Bélgica e apurou-se de forma categórica. É uma equipa que nós também conhecemos bem, mas eles também nos conhecem bem", avalia o selecionador.
O Portugal-Suíça, que se realiza no Dragão, tem relato na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.