​Bispo do Porto aos sacerdotes: “Ajudem as pessoas a encontrarem a razão de estar no mundo"
08-12-2018 - 19:29
 • Henrique Cunha

Na eucaristia da solenidade da Imaculada Conceição, em que ordenou um presbítero e quatro diáconos, D. Manuel Linda deixou o apelo, em particular aos ordinandos, para que ajudem “as pessoas a cumprirem o plano das suas vidas”.

O bispo do Porto. D. Manuel Linda, pediu este sábado aos sacerdotes que ajudem "as pessoas a encontrarem a sua razão de estar no mundo".

Na eucaristia da solenidade da Imaculada Conceição, em que ordenou um presbítero e quatro diáconos, D. Manuel Linda deixou o apelo, em particular aos ordinandos, para que ajudem “as pessoas a cumprirem o plano das suas vidas”.

Para o bispo, é muito importante ajudar “as pessoas a dar pleno cumprimento ao plano da sua vida”. Plano este que “passa pela dimensão religiosa”, pelo que é preciso auxiliá-las “a dialogar com Deus” para que elas próprias “sejam também testemunhas deste Deus perante os outros”.

Dirigindo-se em particular aos ordinandos, D. Manuel Linda afirmou que “se assim fizerem ajudam a cumprir a própria Igreja e o seu próprio ministério”.

Numa Igreja de S. Lourenço repleta, o Bispo do Porto lembrou que os grandes medos da existência não estão relacionados com vivências ordinárias ou quotidianas. D. Manuel Linda garante que “fora do mistério de Deus as pessoas têm medo”.

Para o bispo do Porto, “os grandes medos da nossa existência não estão relacionados com a subida de alguns cêntimos dos produtos que consumimos, não têm correspondência no empate ou na derrota do nosso clube”. De acordo com o prelado, “os medos que nos podem acompanhar é se nós não nos cumprimos. Os grandes medos da nossa existência é se nós não chegamos à meta”.

D. Manuel Linda aproveitou o dia em que a Igreja celebra a Solenidade da Imaculada Conceição para recordar a devoção do povo português a Nossa Senhora.

“Este povo português pode não saber Teologia, mas tem esta perceção de que Maria é verdadeira figura da Igreja”, referiu o bispo, que recordou que “na ladainha nós chamámo-la Mãe da Igreja” e isto apesar de “em rigor, Ela não ter gerado a Igreja. Mas “gerou sim o autor da Igreja”, rematou.