Isto ficou sobretudo visível nos jogos em que tomaram parte as equipas chamadas grandes.
Em relação ao último jogo com o Moreirense o Benfica fez oito alterações no seu jogo em casa com o Vitória de Guimarães. Os minhotos, por sua vez, responderam com igual número, após a sua vitória em Tondela no passado domingo.
Mesmo que não tenha perdido muita qualidade, o jogo no estádio benfiquista, no entanto, teve alguma espetacularidade. E o empate acabou por ser um justo desfecho num desafio em que os vimaranenses deixaram à vista um excelente fio de jogo, que lhe poderia até ter permitido sair de Lisboa com mais de um ponto na tabela.
No estádio do Dragão, repetiu-se uma parte da mesma história: muitas alterações relativamente ao jogo anterior, disputado curiosamente pelas mesmas duas equipas.
Num jogo algo morno, os portistas acabaram por justificar a escassa vantagem, que lança os nortenhos na busca de um troféu que nunca conquistaram.
Veremos, entretanto, com que cara o Sporting se apresenta esta noite em Alvalade frente ao Rio Ave, depois do desastre em que se transformou a receção ao Famalicão há somente três dias.
Por entre todas estas mudanças ocorre perguntar porquê estas em tão grande número?
Será que os jogadores das equipas portuguesas não suportam dois jogos no espaço de uma semana? É isso que acontece por essa Europa fora? Não, ainda ontem foi possível concluir em sentido contrário em campeonatos e taças em diversos países.
Porém, apesar de haver muitos apoiantes desta tese, também não é menos certo que alguns técnicos aproveitam estes momentos para dar uma oportunidade àqueles que habitualmente não “calçam”, como se diz na gíria do futebol.